Setembro Amarelo: ajude a salvar vidas!

Fique atento ao comportamento de quem você ama

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Tradicionalmente, o mês de setembro traz a lembrança de que podemos salvar vidas com pequenas e ao mesmo tempo importantes atitudes cotidianas. Falar sobre o suicídio pode estimular pessoas que estejam em sofrimento a buscar ajuda e pode ajudá-las também a entender que a vida é sempre a melhor opção.

Uma pesquisa realizada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que em todo o mundo são mais de 1 milhão de casos anuais. No Brasil, são cerca de 14 mil casos/ano, o que significa uma média de 38 pessoas que tiram a própria vida por mês.

Ainda segundo a OMS, a quase totalidade dos casos está relacionada às doenças mentais sem diagnóstico ou tratadas de forma incorreta. Por isso, cabe ressaltar que os casos podem, então, ser evitados pelas pessoas que estejam atentas aos sinais de que haja algo errado com um amigo, familiar, colega de trabalho, namorado ou namorada.

A AEDIN, como associação empresarial comprometida com o bem-estar de seus associados e colaboradores, confirma a importância de promover a conscientização sobre a saúde mental e o cuidado com as pessoas ao nosso redor.

E acredita que ambientes de trabalho saudáveis e acolhedores podem fazer a diferença, ajudando a prevenir e a incentivar o diálogo aberto sobre saúde mental entre os trabalhadores e suas famílias.

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados importantes
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

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